

.premiados 2023
.competitiva internacional

MELHOR FILME | COMPETITIVA INTERNACIONAL
júri composto por:
A
B
C
O curta-metragem escolhido pelo júri oficial, recebe:
-
Prêmio em dinheiro no valor de R$5.000,00 (cinco mil reais);
-
Troféu Capivara do 25º FestCurtasBH
TÍTULO DO FILME
de XXXXXXXXXXXXXXX (Local, ano)
Quanta fala habita o silêncio? Quanto avanço está contido no gesto de parar? Quantos tempos cabem em poucos minutos?
Nesse potente conjunto de filmes reunidos na mostra Minas deste ano, algo parece persistir: a procura por algo que nos faça juntar os cacos deixados por dois longos anos de luto e de reclusão. Dos 12 filmes reunidos aqui, passamos por quintais, banheiros, quebradas, campos de futebol, esquinas, cozinhas e bares – espaços de memória, de afeto e de resistência que nos lembram constantemente das existências que persistem, inquietas, apesar de tudo.
Na difícil retomada da vida em comunidade (ou da própria vida, em si) parece pulsar nas imagens uma vontade de seguir – mesmo que para seguir, precisemos parar o tempo, escutar o silêncio, observar os detalhes, trazer de volta o passado e aterrar neste incerto tempo presente. Juntes.
E que imagens nos fazem estar juntes? Que práticas fílmicas nos devolvem a possibilidade de tecer comunidades, de se fortalecer no afeto e de elaborar coletivamente outras formas de dizer ao mundo aquilo que, mais do que nunca, está entalado na garganta?
O cinema possui a habilidade de comunicar, de maneira objetiva e/ou subjetiva por meio de imagens, o que o verbo nem sempre manifesta. Assim sendo, a escolha do júri para o prêmio da mostra Minas – e também para uma menção honrosa – se fez diante da potência da comunicação da juventude negra, que das suas quebradas articulam linguagens insubordinadas e capazes de dizer muito, com muito pouco. O filme que escolhemos para levar o prêmio da mostra nos diz muito através do silêncio, em um curtíssimo espaço de tempo, ao passo em que invade a vida e se faz vida em seus quadros e expressões, com a ação da comunidade dentro e fora das telas. Para nós, RACHOCRACIA, de Artur Ranne, fez seu corre e soube como existir apesar das regras.
Se, como nos ensinou Artur Ranne, a vantagem sempre vai ser de quem dita as regras, RACHOCRACIA nos mostra que para os que estão no corre, a potência da cultura e da vida está justamente no gesto de rompê-las. Romper a soberania da fala com apenas um olhar, romper a progressão da pressa com a pausa, romper a ficção com crueza do real, romper a individualidade da autoria com a voz coletiva da comunidade.
E quando a comunidade se expressa através da imagem, o cinema se torna um espaço de encontro, uma prática de cuidado. Algo que aprendemos tão gentilmente com o filme-projeto CONTRA-MONUMENTO CENA #1, do coletivo Olhares (Im)possíveis, merecedor da menção honrosa pela potência de sua inventividade. Suas imagens indisciplinadas, que também desafiam as regras, não escondem as contradições do real. Pelo contrário, as escancaram, tensionam seus limites, e as transformam em provocação.
RACHOCRACIA e CONTRA-MONUMENTO CENA #1, obrigado por nos lembrarem que, para quem está no corre, todo silêncio é fala, toda quebrada é mundo, todo minuto conta, e toda vida importa.
.competitiva brasil

MELHOR FILME | COMPETITIVA BRASIL
júri composto por:
A
B
C
O curta-metragem escolhido pelo júri oficial, recebe:
-
Prêmio em dinheiro no valor de R$5.000,00 (cinco mil reais);
-
Troféu Capivara do 25º FestCurtasBH
TÍTULO DO FILME
de XXXXXXXXXXXXXXX (Local, ano)
Quanta fala habita o silêncio? Quanto avanço está contido no gesto de parar? Quantos tempos cabem em poucos minutos?
Nesse potente conjunto de filmes reunidos na mostra Minas deste ano, algo parece persistir: a procura por algo que nos faça juntar os cacos deixados por dois longos anos de luto e de reclusão. Dos 12 filmes reunidos aqui, passamos por quintais, banheiros, quebradas, campos de futebol, esquinas, cozinhas e bares – espaços de memória, de afeto e de resistência que nos lembram constantemente das existências que persistem, inquietas, apesar de tudo.
Na difícil retomada da vida em comunidade (ou da própria vida, em si) parece pulsar nas imagens uma vontade de seguir – mesmo que para seguir, precisemos parar o tempo, escutar o silêncio, observar os detalhes, trazer de volta o passado e aterrar neste incerto tempo presente. Juntes.
E que imagens nos fazem estar juntes? Que práticas fílmicas nos devolvem a possibilidade de tecer comunidades, de se fortalecer no afeto e de elaborar coletivamente outras formas de dizer ao mundo aquilo que, mais do que nunca, está entalado na garganta?
O cinema possui a habilidade de comunicar, de maneira objetiva e/ou subjetiva por meio de imagens, o que o verbo nem sempre manifesta. Assim sendo, a escolha do júri para o prêmio da mostra Minas – e também para uma menção honrosa – se fez diante da potência da comunicação da juventude negra, que das suas quebradas articulam linguagens insubordinadas e capazes de dizer muito, com muito pouco. O filme que escolhemos para levar o prêmio da mostra nos diz muito através do silêncio, em um curtíssimo espaço de tempo, ao passo em que invade a vida e se faz vida em seus quadros e expressões, com a ação da comunidade dentro e fora das telas. Para nós, RACHOCRACIA, de Artur Ranne, fez seu corre e soube como existir apesar das regras.
Se, como nos ensinou Artur Ranne, a vantagem sempre vai ser de quem dita as regras, RACHOCRACIA nos mostra que para os que estão no corre, a potência da cultura e da vida está justamente no gesto de rompê-las. Romper a soberania da fala com apenas um olhar, romper a progressão da pressa com a pausa, romper a ficção com crueza do real, romper a individualidade da autoria com a voz coletiva da comunidade.
E quando a comunidade se expressa através da imagem, o cinema se torna um espaço de encontro, uma prática de cuidado. Algo que aprendemos tão gentilmente com o filme-projeto CONTRA-MONUMENTO CENA #1, do coletivo Olhares (Im)possíveis, merecedor da menção honrosa pela potência de sua inventividade. Suas imagens indisciplinadas, que também desafiam as regras, não escondem as contradições do real. Pelo contrário, as escancaram, tensionam seus limites, e as transformam em provocação.
RACHOCRACIA e CONTRA-MONUMENTO CENA #1, obrigado por nos lembrarem que, para quem está no corre, todo silêncio é fala, toda quebrada é mundo, todo minuto conta, e toda vida importa.
.competitiva minas

MELHOR FILME | COMPETITIVA MINAS
júri composto por:
A
B
C
O curta-metragem escolhido pelo júri oficial, recebe:
-
Prêmio em dinheiro no valor de R$5.000,00 (cinco mil reais);
-
Troféu Capivara do 25º FestCurtasBH
TÍTULO DO FILME
de XXXXXXXXXXXXXXX (Local, ano)
Quanta fala habita o silêncio? Quanto avanço está contido no gesto de parar? Quantos tempos cabem em poucos minutos?
Nesse potente conjunto de filmes reunidos na mostra Minas deste ano, algo parece persistir: a procura por algo que nos faça juntar os cacos deixados por dois longos anos de luto e de reclusão. Dos 12 filmes reunidos aqui, passamos por quintais, banheiros, quebradas, campos de futebol, esquinas, cozinhas e bares – espaços de memória, de afeto e de resistência que nos lembram constantemente das existências que persistem, inquietas, apesar de tudo.
Na difícil retomada da vida em comunidade (ou da própria vida, em si) parece pulsar nas imagens uma vontade de seguir – mesmo que para seguir, precisemos parar o tempo, escutar o silêncio, observar os detalhes, trazer de volta o passado e aterrar neste incerto tempo presente. Juntes.
E que imagens nos fazem estar juntes? Que práticas fílmicas nos devolvem a possibilidade de tecer comunidades, de se fortalecer no afeto e de elaborar coletivamente outras formas de dizer ao mundo aquilo que, mais do que nunca, está entalado na garganta?
O cinema possui a habilidade de comunicar, de maneira objetiva e/ou subjetiva por meio de imagens, o que o verbo nem sempre manifesta. Assim sendo, a escolha do júri para o prêmio da mostra Minas – e também para uma menção honrosa – se fez diante da potência da comunicação da juventude negra, que das suas quebradas articulam linguagens insubordinadas e capazes de dizer muito, com muito pouco. O filme que escolhemos para levar o prêmio da mostra nos diz muito através do silêncio, em um curtíssimo espaço de tempo, ao passo em que invade a vida e se faz vida em seus quadros e expressões, com a ação da comunidade dentro e fora das telas. Para nós, RACHOCRACIA, de Artur Ranne, fez seu corre e soube como existir apesar das regras.
Se, como nos ensinou Artur Ranne, a vantagem sempre vai ser de quem dita as regras, RACHOCRACIA nos mostra que para os que estão no corre, a potência da cultura e da vida está justamente no gesto de rompê-las. Romper a soberania da fala com apenas um olhar, romper a progressão da pressa com a pausa, romper a ficção com crueza do real, romper a individualidade da autoria com a voz coletiva da comunidade.
E quando a comunidade se expressa através da imagem, o cinema se torna um espaço de encontro, uma prática de cuidado. Algo que aprendemos tão gentilmente com o filme-projeto CONTRA-MONUMENTO CENA #1, do coletivo Olhares (Im)possíveis, merecedor da menção honrosa pela potência de sua inventividade. Suas imagens indisciplinadas, que também desafiam as regras, não escondem as contradições do real. Pelo contrário, as escancaram, tensionam seus limites, e as transformam em provocação.
RACHOCRACIA e CONTRA-MONUMENTO CENA #1, obrigado por nos lembrarem que, para quem está no corre, todo silêncio é fala, toda quebrada é mundo, todo minuto conta, e toda vida importa.
.júri popular

MELHOR FILME | COMPETITIVAS E PARALELAS
O curta-metragem escolhido pelo júri popular, recebe:
-
Prêmio em dinheiro no valor de R$3.000,00 (três mil reais);
-
Troféu Capivara do 25º FestCurtasBH
TÍTULO DO FILME
de XXXXXXXXXXXXXXX (Local, ano)